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Visual Law dá trabalho? Ganhe escalabilidade com o netLex

Entenda como tornar o Visual Law mais escalável com o apoio da automatização em uma plataforma de CLM como o netLex. 

O termo Visual Law assumiu o centro das atenções dos advogados nos últimos anos.

A razão desse movimento é simples: trazendo conhecimentos da área do Design, a nova abordagem tem o potencial de tornar os textos mais receptivos à experiência dos leitores. A promessa é atrair e manter com mais conforto a atenção dos usuários, desfazendo a clássica ideia de que “ninguém lê ou entende documento jurídico”.

Essa nova proposta fez com que muitos profissionais do Direito buscassem aprimorar seus conhecimentos sobre Design. Alguns deles esbarraram, no entanto, na dificuldade de tornar esse trabalho escalável. O tempo para elaborar um modelo e a necessidade de sempre ajustar manualmente cada peça, fez com que alguns advogados acabassem desestimulados.

Se você gosta deste tema, conheça os outros textos da série sobre Direito e Design:

Porém, como você vai entender neste texto, a escalabilidade não precisa ser um obstáculo para o uso do Visual Law. 

Vamos lá?

O que é Visual Law?

Visual Law é a aplicação de princípios e ferramentas do Design aos documentos jurídicos, com o objetivo principal de trazer maior simplificação e melhores resultados.

Essa proposta é uma subárea do Legal Design, a união entre Design, Direito e tecnologia, com o objetivo de tornar os produtos, serviços e sistemas jurídicos mais utilizáveis, úteis e eficientes. 

[JPG]-Blog-Dicionário-14JulEssa proposta Inclui a utilização de elementos visuais (como, por exemplo: gráficos, imagens, desenhos, infográficos, entre outros), além da a simplificação e melhora da linguagem, em conjunto com outras estratégias de comunicação.[JPG]-Blog-Gráfico-14Jul

Porém, essa abordagem vai muito além da criação de documentos esteticamente bonitos, uma vez que mais do que visualmente agradáveis, eles devem se mostrar úteis aos fins a que se destinam e comunicar com clareza e assertividade seus propósitos.

Quais são os principais focos do Visual Law?

O Visual Law tem quatro principais focos:

  • Linguagem;
  • Tipografia;
  • Navegabilidade;
  • Uso de elementos visuais diversos.

Busca também muitas das técnicas de Design voltadas à experiência do usuário, especialmente o UX Writing (considerar a experiência do usuário na escrita).

Quando se fala em comunicação no Visual Law, necessariamente se trata de uma linguagem simples (plain language). Essa simplificação não envolve uma redução da qualidade do conteúdo, mas sim uma construção que permita ao leitor a compreensão fácil, rápida e eficiente do assunto do documento, minimizando-se pontos de dificuldade.

Quanto aos elementos essencialmente visuais, trata-se da melhora da estética dos documentos, tornando-os mais agradáveis e eficientes ao leitor.

Ao tornar a visualização dos documentos jurídicos mais agradável, obtém-se ganhos no processamento e na incorporação da informação pelo destinatário do conteúdo produzido, aumentando seu engajamento e adesão. Com isso, inegavelmente se reduzem os custos de transação, tornando a interação do usuário mais eficiente.

É dizer: o Visual Law serve para garantir que as informações colocadas em documentos jurídicos serão vistas, analisadas, compreendidas e incorporadas pelo leitor que irá passar a aplicar o conteúdo, internalizando-o no seu dia a dia.

Estudo de caso: Visual Law na Enforce

O netLex, em parceria com a Lex Design, automatizou os termos de confidencialidade da Enforce usando técnicas de Visual Law. Após a implementação da inovação, o projeto foi reavaliado e foi observada:

  • Melhora de 40% na leiturabilidade do conteúdo
  • Aumento de 29% na facilidade de localização das informações importantes

Saiba mais na página do LinkedIn do netLex! 

Quais são as técnicas do Visual Law?

Como exemplo de técnicas de Visual Law, oriundas da aplicação dos princípios de Design, podemos mencionar:

  • Espaçamento entre linhas: aumentar espaçamento entre parágrafos para tornar a leitura mais agradável;
  • Layout da página: fazer uma utilização adequada de espaços em branco (respiros) e margens;
  • Conteúdo: agrupar o conteúdo, de forma que, ao tratar de um assunto, as informações correlatas devem ser apresentadas com proximidade;
  • Alinhamento: padronizar alinhamentos e elementos gráficos;
  • Hierarquia: hierarquizar informações postas no documento;
  • Tipografia: escolher tipografias mais confortáveis para leitura, não utilizando diversas fontes diferentes, mas sim explorando aquelas que foram escolhidas. Mantenha em mente que menos é mais;
  • Paleta de cores: criar e utilizar uma paleta de cores, escolhendo onde usar e com qual contraste.

Tem interesse em Visual Law? Leia os outros textos da série sobre Direito e Design:


Automatização: ganhe escalabilidade no Visual Law

Uma vez colocadas na prática essas técnicas de Design, é preciso garantir que todo o tempo e trabalho investidos em formatação sejam aproveitados ao máximo. Isso, em geral, significa criar modelos com elementos visuais padronizados de acordo com as demandas daquele documento específico.

Nesse ponto frequentemente começam os desafios.

O próximo colaborador a usar o modelo pode acabar modificando as configurações ou ainda desformatando o texto e os ícones, perdendo todo o cuidadoso trabalho já feito. Ao final, o que era para ser padronizado acaba sendo desfeito, com possível prejuízo à estrutura ou intencionalidade da peça.

A forma de assegurar que o parâmetro criado será preservado é automatizar a elaboração dos documentos.Baixe agora o e-book: Domine seus workflows: fundações sólidas para um CLM de sucessoAssim, o advogado não edita o conteúdo diretamente, mas preenche as informações variáveis em um questionário simples e intuitivo. Um software de gestão de documentos garante, então, que esses detalhes sejam automaticamente alocados no texto, mantendo a formatação desejada.

Entenda mais sobre a automatização de documentos no texto: Automatização de documentos: entenda o que é, como funciona e quais as vantagens

A segunda vantagem da automatização é a escalabilidade. Não é preciso produzir manualmente cada contrato ou relatório, revisando individualmente os elementos textuais e estéticos adicionados com as técnicas de Visual Law. Uma plataforma de gestão de documentos produz arquivos em lote, preservando em cada um deles todos os padrões visuais configurados no modelo.

Só assim é possível assegurar o máximo de proveito da formatação dos documentos seguindo os princípios do Visual Law.

Para saber mais sobre softwares de automatização de documentos em:

Legal Design e o netLex: trazendo eficiência ao setor Jurídico

As técnicas, metodologias e princípios de Design aplicados ao Direito são um poderoso meio de enfrentar desafios do Departamento Jurídico. Auxiliam no correto mapeamento das dores dos envolvidos, tanto relativas a fluxos internos ao setor quanto daqueles que interagem com os advogados, permitindo a busca e desenvolvimento de soluções adequadas.

Nessa perspectiva, o netLex promove uma perfeita interação entre Direito, tecnologia e Design, na medida em que torna a criação e gestão de documentos mais simples e segura. O foco está na atribuição de maior eficiência e agilidade aos departamentos e áreas de empresas que interagem com o Jurídico.

Ao utilizar um questionário simples e personalizado, é possível criar documentos de forma rápida e intuitiva. Assim, minimizam-se erros relacionados a processos manuais e se reduzem gargalos no fluxo de elaboração de contratos relacionados ao departamento Jurídico.

Sem perder o foco nas pessoas, o netLex também desenvolve e aprimora continuamente novas soluções, mapeando desafios frequentes dos usuários e empresas, bem como utilizando feedbacks recebidos dos clientes.

Se você está considerando contratar o netLex para a sua empresa, entre em contato com nossos especialistas e entenda como podemos te ajudar a superar desafios aliando Design, tecnologia e Direito: clique aqui.Entre em contato com nossos especialistas!

Larissa Quadros
Larissa Quadros
Larissa é advogada, mestranda em direito econômico pela PUCPR, especialista em direito empresarial pela FGV-SP. Sempre gostou de arte e comunicação, encontrando um ponto de encontro entre as áreas no legal design.