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O que significa para o netLex ser a Legaltech nº 1 em Open Innovation

Na terça-feira, dia 08 de novembro, o netLex recebeu o prêmio de Legaltech nº 1 em Open Innovation do Brasil, mantendo o título pelo segundo ano consecutivo. O ranking compilado pela plataforma 100 Open Startups é o maior da América Latina, e leva em consideração a quantidade e qualidade de relacionamentos estabelecidos entre corporações e startups no país inteiro.

Entenda porque os clientes do netLex avaliam a plataforma tão positivamente em:

Além de manter a liderança, o netLex também melhorou sua performance no ranking geral de startups, alcançando o 16º lugar. Em 2022 foram 25.000 concorrentes, o que deixa essa vitória com um gostinho ainda melhor.

Porém, mais que a premiação, o reconhecimento como líder em Open Innovation tem um grande significado para o netLex. Um dos pontos centrais para entender a importância desse troféu é compreender o conceito de Open Innovation, ou inovação aberta, em português.

Como surgiu o modelo de Open Innovation

O conceito de Open Innovation foi criado pelo professor Henry Chesbrough, da Universidade de Berkeley, no início dos anos 2000. Ao estudar o modelo de inovação que a maior parte das empresas adotavam, o pesquisador identificou que existia, no mercado, um outro paradigma muito mais promissor.

Até então, inovação em grandes corporações era assunto do departamento de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). O investimento era todo internalizado sob a premissa de que somente as pessoas que lidavam diariamente com os desafios da empresa poderiam ter insights sobre como solucioná-los.

Esse formato foi descrito pelo professor Chesbrough como “Inovação Fechada”, e pode ser caracterizado da seguinte forma:

  • Todo o processo de inovação é vertical e ocorre dentro da área de P&D
  • Gera inovações “residuais” que nem sempre são aproveitadas pela empresa
  • Demanda grandes investimentos em talentos e infraestrutura

Porém, algumas companhias começaram a repensar essas premissas.

A hipótese era de que o cenário interno não era o único que poderia oferecer soluções inovadoras e adequadas. No mercado ou até mesmo nas faculdades poderia haver talentos e iniciativas interessantes, que contribuiriam para o desempenho das atividades da empresa sem que fosse necessário internalizar despesas na dimensão em que se fazia até então.

Em verdade, executivos da Procter & Gamble estimaram que, para cada pesquisador empregado na companhia, havia 200 cientistas ou engenheiros tão bons quanto, mas que não faziam parte da equipe. Essa constatação evidencia a dispersão de conhecimento no mercado e leva à conclusão de que restringir inovação ao cenário interno da companhia era limitar o potencial das soluções a serem desenvolvidas.

Por isso, era essencial trabalhar com uma perspectiva mais aberta, recebendo esses influxos de saber externos à companhia.

O que é Open Innovation: inovação aberta e colaborativa

Inovação aberta, ou Open Innovation, é um modelo de inovação baseado no fluxo recíproco de ideias entre a dimensão interna da empresa e o cenário externo do mercado. O objetivo é acelerar a busca por soluções inovadoras, promovendo iniciativas disruptivas, mobilizando talentos e infraestrutura com menos custos.

Esse formato é caracterizado por elementos como:

  • Incentivo ao potencial criativo existente fora da empresa.
  • Aproveitamento colaborativo de inovações e insights internos junto de parceiros externos.
  • Infraestrutura interna de inovação otimizada para estabelecer vínculos com outros agentes de mercado a menores custos.

Um dos agentes mais representativos desse movimento de Open Innovation são as startups. A proposta de encontrar uma solução para uma dor específica, desenvolver MVPs, testá-los no mercado e aprimorá-los com agilidade coloca essas empresas em uma posição disruptiva no cenário de inovação.

Porém, a relação que se estabelece entre uma startup e uma grande corporação no modelo de inovação aberta não é como a que existe tradicionalmente entre fornecedor e cliente. Como a transferência de conhecimento estabelecida entre empresa e parceiro é recíproca, há grandes oportunidades de adaptação de soluções e cocriação.

Saiba mais sobre gestão de fornecedores em:

Hoje, muitas grandes empresas têm, e ainda precisam, de departamentos de P&D. Porém, agora elas também contam com setores de Inovação, responsáveis por estimular iniciativas internas e buscar oportunidades interessantes no contexto externo.

Nesse novo cenário, ganham espaço iniciativas como Desafios e Hackatons, programas de aceleração, rodadas de investimento de corporate venture capital (quando uma empresa apoia outra financeiramente), desenvolvimento open source (softwares abertos ao público) e muitas outras.

Essa tendência é forte e fica evidenciada em números. Segundo pesquisa conduzida pela 100 Open Startups, “o número anual de relacionamentos de Open Innovation entre corporações e startups mais que quintuplicou entre 2019 e 2022”. Desde 2016, a taxa de crescimento na quantidade de transações no ecossistema de inovação aberta foi de 113% ao ano.

É nesse cenário em que o netLex recebe seu prêmio com muito orgulho.

Porque o netLex tem orgulho de ser líder em Open Innovation

Ser reconhecido como Líder em Open Innovation significa muitas coisas para o netLex.

Primeiro, mostra que estamos no caminho certo para construir parcerias duradouras. É motivo de muita felicidade para nós fazer parte desse ecossistema vibrante, gerando impacto positivo para todos os nossos clientes.

Não só isso. Esse prêmio também nos indica que conseguimos mobilizar um time realmente capaz de desenvolver soluções inovadoras de forma colaborativa. Assim, somamos inventividade ao conhecimento dos nossos parceiros, encontrando respostas para os problemas mais complexos.

A sua empresa também pode fazer parte do movimento de Open Innovation. Entre em contato agora com nossos especialistas e saiba como podemos te ajudar!

Giuliana Rezende
Giuliana Rezende
Giuliana é advogada e mestranda em Direito pela UFMG. Além de ser apaixonada por tudo o que envolva as ciências jurídicas, também tem foco em gestão, economia e ESG. Combinando tudo isso, ela está sempre a procura de dados e abordagens inovadoras para mostrar todas as vantagens de uma gestão mais inteligente de contratos.